quinta-feira, 21 de maio de 2015

O CRISTO QUE AMA E TEM PODER






TEXTO: Lucas 19: 1-10


Mesmo sabendo quem Zaqueu era, Jesus não o rejeitou e perdoou seus pecados dando-lhe uma nova chance. Jesus não pôs os Seus olhos para a condição do maioral dos publicanos, não o exigiu nada, nem o julgou por suas práticas como muitos naquela época. Pois Jesus Tinha o interesse em restaurar aquela vida.
 
Muitas vezes ao lermos um jornal, ao acompanharmos um noticiário ficamos estarrecidos com o que ouvimos. Nos decepcionamos com as pessoas e desacreditamos muitas vezes numa mudança (mesmo que seja um milagre!) do indivíduo. Nos contaminamos com o pessimismo dos repórteres policiais que nos informa de forma corriqueira que mais um grupo de jovens traficantes, por exemplo, acabaram de ser presos. Escutamos todos os dias frases como “não tem jeito”, “pau que nasce torto morre torto”, “isso é impossível”.  As Escrituras nos mostra que “por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará” (Mateus 24:12). E também que “as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Coríntios 15:33). Será que cremos na realidade numa mudança do indivíduo através de Cristo então? Será que o pessimismo deste mundo já encontrou morada em nossos corações de tal forma que desacreditamos no poder da graça de Deus?


A intenção dessa mensagem é de motivar a todos a crer que Jesus tem o poder de modificar qualquer um que for ao Seu encontro. Para compreendermos melhor, essa história dividirei em alguns tópicos.


1.  O publicano desprezado ainda existe em nossos dias (Lucas 19:2)


Quem na realidade era um publicano? Simplesmente um judeu a serviço de Roma que cobrava impostos de seu próprio povo. Embora o mesmo estivesse a serviço de Roma, também se favorecia colhendo “um pouco mais” do que o ordenado.

Para os judeus Zaqueu não era Judeu, para os romanos, mais um que trabalhava a favor deles. Ou seja, o mesmo era desprezado duas vezes: por ser publicano para os judeus e por ser judeu para os romanos. Quanta confusão no coração de Zaqueu!


Mas a triste realidade é que assim como Zaqueu, muitos estão perdidos em seus vis pecados e confusos sem saber na realidade quem são e o que fazem neste mundo. Olhamos muitas vezes essas pessoas e desprezamos simplesmente por praticar tal pecado. Nos esquecemos de exercer a compaixão, a misericórdia e a graça que já nos foi apresentada anteriormente. Nos contentamos em seguir Jesus desde que tal pessoa não esteja em nosso convívio muitas vezes.


2.  A atitude curiosa que o conduziu a Cristo (Lucas 19: 2 e 4)


Zaqueu percebeu um certo tumulto e ouviu que Jesus estava para passar próximo dali, mas a sua estatura não o favorecia de vê-LO; por isso o mesmo subiu numa figueira brava. Imagina só! O maioral dos cobradores de impostos subindo uma árvore para ver Jesus! No mínimo uma situação curiosa!


Existem muitas pessoas que entram na Casa de Deus; cada uma delas inicialmente por algum motivo específico. Porém, muitas vezes julgamos tal pessoa que entrou em nosso convívio simplesmente por ter entrado. Não devemos julgar tais motivações, pois só o SENHOR sabe de todas as coisas; e só Ele sabe o final de tudo antes mesmo de começar.


Muitas vezes pessoas entram num templo, mas com as motivações erradas. Mas ao ter um encontro real com Cristo, tais pessoas compreenderão as reais motivações. Não devemos julgar, mas crer que Deus pode fazer “infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós” (Efésios 3:20). Temos que crer que Deus está fazendo a obra!


3.  O Cristo que entra em nossa casa independente de quem somos (Lucas 19:5-7)


Jesus ao perceber que Zaqueu estava interessado em vê-LO, acabou surpreendendo a todos: disse que iria comer em sua casa. Isso foi algo revolucionário para todos que estavam ali. Uma coisa é você ser convidado, mas outra coisa é Jesus se convidar para entrar na casa de um publicano... algo inadmissível para qualquer um considerado mestre na época!


Esse convite de Jesus tem uma conotação mais profunda. Para um judeu quando o mesmo convida uma outra pessoa para cear em sua casa, quer dizer que aquele que o convidou quer ser o seu amigo. No caso dessa história Jesus “se convidou”, mostrando que o mesmo insistia em ser Seu amigo.


As vezes não conseguimos entender o que Jesus vê em nós. Nossas multidões de pecados e falhas é o que costumeiramente enxergamos. Mas Jesus não olha simplesmente o que enxergamos naturalmente; Ele enxerga nosso coração (1 Sm. 16:7) e sabe o quanto necessitamos dEle para que a nossa vida mude. 


4.  O Cristo que muda a nossa história (Lucas 19:8-10)


O amor de Cristo nos constrange (2 Co 5:14). E esse amor é o que nos motiva a achegar-se a Ele sempre. Ninguém imaginava Jesus entrando na casa de um publicano; nem muito menos comendo numa mesma mesa com ele, mas Cristo conhecia aquele coração confuso que necessitava da graça de Deus. Enquanto muitos se queixavam de Jesus ter ido à casa de um cobrador de impostos, o mesmo abriu o coração a Jesus queixando-se de seus pecados e o desejo de mudança.


Preferimos evitar maus olhares do que falar da graça, da compaixão e da misericórdia de Deus para aqueles que necessitam ouvir. Omitimos o poder transformador de Deus para quem precisa ser transformado. Se Cristo não tivesse entrado na casa do publicano, talvez o mesmo não teria mudado de vida.
 

Jesus convida as pessoas para si. Ele mesmo diz:

"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.
Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".

Mateus 11:28-30
                  Portanto, não existem impossíveis para Deus; nem muito menos obstáculos que não possa transpor, nem dificuldades que não possam ser vencidas. Muitas vezes cremos apenas no que vemos, mas o SENHOR nos desafia a Crer que Jesus tem o poder de modificar qualquer um que for ao Seu encontro.

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