terça-feira, 14 de julho de 2009

Uma Crente Morreu de Fome! E eu com isso?!


Num município minúsculo e paupérrimo do sertão da Paraíba uma senhora morreu por causa da subnutrição aguda que lhe atingiu em conseqüência da ausência quase total de alimentação em sua casa. E isso foi divulgado amplamente como denuncia pela Juvep. Uma irmã de Curitiba, em estado de choque, querendo entender esse lamentável fato, já que se tratava de uma serva de Deus, nos escreveu buscando resposta(s).

Crentes morrem atropelados, vitimas de assalto, queda de avião, afogados, de câncer, falta de atendimento em hospitais públicos… Há até casos de raios que caem e matam servos de Deus.

… Alguns morrem de fome…

O que diferencia a gente de um não crente, fundamentalmente é que temos a salvação e, por conseguinte vamos reinar de forma plena com o Senhor quando da sua vinda….

A irmã em Maturéia não pode ser considerada mártir. Ela não morreu conscientemente pela causa do evangelho, nem morreu por que confessava a Jesus como seu único salvador. Não foi vitima clara de perseguição religiosa. Ela morreu por causa da injustiça social, da corrupção que assola esse país, também da omissão da igreja brasileira que repete e imita àqueles que controlam o poder econômico. Segmento egoísta, acumuladora de capitais, materialista e excessivamente consumista, contribuinte também e mantenedora da industria de supérfluos com etiquetas e design “belissimamente” impressionantes. Vitima de distorções teológicas, de pregações superficiais, atrofiadas ou cheias de acréscimos perniciosos ao evangelho, do pecado que assola de uma forma profunda, forte e brutal à sociedade brasileira. Igreja evangélica que é, em grande parte omissa, volúvel… dispersa, desunida, não sabe encarar seus defeitos de frente com maturidade. Fragmenta-se em infidaveis pedaços. Pobre e frágil igreja evangélica nacional.

Quantos irmãos não estão desempregados, endividados, falidos, amordaçados, “amarrados”, passando necessidades? As vezes membros de igrejas onde grande parte tem um poder aquisitivo de fazer inveja.

Algumas tendências no meio cristão afirmam que toda dificuldade financeira, miséria, fome é causada por pecado ou falta de fé individual (da vitima), a parte da sociedade detentora do poder financeiro alega que os pobres são pobres porque são preguiçosos. Isso é simplismo, fruto de mentes alienadas, um falso desencargo de consciência legitimador de um genocídio silencioso que assola a nossa nação.

Há muito mais injustiça, opressão, descaso e omissão em nosso meio.
Denunciemos, oremos, profetizemos.

Pr. Pedro Luis da Silva

CTL’S Ministério JUVEP

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Pela Palavra


Ontem, eu fui ministrar em uma igreja. Eu me senti bastante honrado em ministrar naquele momento naquela igreja; era uma igreja bastante acolhedora, "jovial" e muito comunicativa entre si.

Durante o período do louvor, estive terminando de organizar alguns temas e tópicos para poder ministrar a mensagem em Power Point. Dava para se ouvir os louvores muito bem de onde eu estava. Louvores de comunhão, celebração e adoração - Maravilhoso.

Em seguida veio a participação de diversos grupos da igreja. Corais masculinos e femininos, crianças cantando alegremente ao SENHOR.

Em seguida, veio o momento da ministração da Palavra de Deus. E eu fiquei bastante nervoso, pois, mesmo tendo uma boa carga de experiência em pregações, fazia muito tempo que eu não subia num púlpito para ministrar a Palavra. Eu fui ministrar sobre a parábola do Filho Pródigo, que está localizado em Lucas 15:11-32; Mas me senti direcionado para ministrar, não sobre o filho pródigo, mas sobre o "irmão" do filho pródigo. A mensagem foi verdadeiramente voltada para Líderes, pastores e crentes mais antigos no Evangelho.
Uma coisa que eu percebi é que boa parte da igreja não estava atenta a mensagem; e eu percebi que era por causa de dois motivos:
1. Estavam preocupados com o horário, pois, depois da mensagem, ainda teria a Ceia;
2. Boa parte dos membros "não estavam entendendo", pois não conheciam a história.

Os que entenderam a mensagem, agradeceram a Deus pela revelação, mas boa parte não estava entendendo a mensagem porque "não tinha o hábito de ler as Escrituras".

Esse 2º motivo é o que me preocupa nos dias auais. Cristãos recorrem assiduamente a livros de Auto-ajuda para buscar refrigério e paz, mas nunca se debruçam nas Escrituras para ouvir o que Deus tem para falar. Buscam psicólogos, psicanalístas e remédios de tarjas pretas para aliviarem os seus "Carmas", mas nunca se colocam diante de Deus em ardente oração e em leitura constante da Palavra.

Não estou fazendo apologia anti-psicólogo, mas a nossa prioridade deve ser a palavra de Deus. Nada além, nem muito menos aquém.


Grace And Peace!

Cleiton A. e Silva